Um Hotel a mais de 50 anos a serviço da hospitalidade
A marca UMBU (nome de uma árvore que é conhecida como a árvore da hospitalidade) é tradicional no estado do Rio Grande do Sul por existir há mais de 50 anos, sendo o mais clássico hotel da cidade.
Desde o início de 2009 passou a ter nova administração, dando início então a uma nova era da marca, com grandes investimentos na reformulação e modernização do hotel, além de sua ampliação.
A intenção é oferecer um serviço completo aos nossos hóspedes, por isso ainda em 2017 será reinaugurado o restaurante e as salas de eventos, e a ampliação do estacionamento. Hoje contamos com 107 apartamentos entre as categorias standard e executivo.
No Umbu Hotel Porto Alegre os serviços são pensados de forma a maximizar a satisfação de seus hóspedes, garantindo comodidade, qualidade e ótimo custo benefício. Queremos oferecer um serviço exclusivo e personalizado. Conte conosco.
Na infância dos tempos, as árvores eram todas iguais. Mas, um dia Deus estava muito contente, porque os diabos e os homens maus haviam sido derrotados e resolveu então comemorar, satisfazendo a vontade das árvores.
Perguntou para coronilha como ela gostaria de se tornar e ela respondeu que queria ser tão dura a ponto de resistir à golpes de machado. Perguntou ao molho, ele disse que queria saber assobiar. Perguntou para figueira do campo, ela falou que queria ser muito forte, muito alta, muito bonita.
E assim... Deus ia satisfazendo o pedido de todas as árvores. Quando chegou a vez do umbu, este disse que queria ter o corpo muito fraco, uma madeira à-toa, mas queria ser grande, para poder fazer sombra e abrigar os homens.
Deus satisfez a vontade dele, mas curioso, perguntou porque desejava se tornar uma madeira tão fraca e mole, enquanto que todas as outras árvores queriam ser fortes e duras. Então o umbu explicou-lhe que não queria que sua madeira pudesse servir, algum dia, para cruz e sacrifício de um santo. E desde daí, o umbu é assim...
Phytolaca dioica é conhecida como umbu (ombú na Argentina) nativa do Rio Grande do Sul e nos pampas da Argentina. Alguns botânicos a classificam como uma erva gigante já que não possui lenha, mas um tronco mole e fibroso, porém resistente. As folhas cozidas, em aplicações externas, servem para combater sarna e feridas que não cicatrizam, no entanto não devem ser ingeridas já que causam diarréias violentas. É uma árvore quase não habitada por pássaros. Durante a noite, de suas folhas se desprendem emabações nocivas à saúde.
"Umbu" é indicado para a realização de metas, propósitos pessoais, que demandam perseverança e trabalho. Esta essência ajuda a proporcionar força e disposição para a realização dos pequenos e necessários passos, visando maiores metas.Sabe-se que na época do descobrimento os indígenas plantavam, junto ao sepulcro de seus maiores, um umbu. Pode ser por isso que lhe foram atribuídos aspectos tristes como aos ciprestes ou salgueiros. Era crença índia, que uma árvore solitária no caminho, como acontece ordinariamente ao umbu, era habitada por espíritos e para conjurá-los era preciso atar-lhe pedrinhas cobertas com pedaços de roupas.
Há umbus históricos, em cujas sombras já foram discutidas assuntos de relevante importância. À sombra de seus galhos já abrigou indômitos guerreiros. Primeiro os que defendiam a pátria contra os estrangeiros, depois o gaúcho monarquista em defesa de seu Monarca Imperial e por último, os filhos deste na defesa de idéias que lhes conduziram a um destino melhor.
O Umbu é uma árvore típica que enfeita a paisagem sul riograndense, oferecendo sombra amiga e hospitaleira, nos campos e nas coxilhas, onde o gaúcho dorme a sesta e a gurizada brinca, buliçosa, com os cuscos das fazendas. Junto do umbu encontram guarida o carreteiro, o gaúcho andejo, o tropeiro e os mascates de longas caminhadas. Bálsamo e conforto contra as invernais, refúgio contra o sol causticante dos verões, o umbu é a árvore símbolo da hospitalidade do povo gaúcho. Seja manchado de verde à luz do dia, seja quando a noite vem chegando sobre o pampa e ele se recorta em silhueta graciosa contra o horizonte, parece nos chamar ao repouso, em um mudo aceno:
Estórias e Lendas do Rio Grande do sul - Barbosa Lessa